quinta-feira, 24 de agosto de 2017

TABAGISMO NO BRASIL

O hábito de fumar está relacionado com o campo afetivo/emocional e não com o cognitivo. Conhecer os males provenientes do tabagismo não é suficiente para que o fumante deixe o hábito. Nem o custo, nem as despesas serão suficientes. Depende da vontade do fumante. Depende apenas de uma decisão interna. A força de vontade depende de si mesmo.




Quem viajava em transportes coletivos, seja de avião, trem ônibus ou outros meios, tinha liberdade para fumar livremente, confortavelmente em suas poltronas. Com o desenvolver da viagem, o veículo parecia uma grande chaminé em fumaças e odores. “Salve-se quem puder”. Alguns passageiros, mais sensíveis ao possível incômodo causado aos outros, perguntavam, gentilmente:
- Incomoda-se se eu fumar?
- Fique à vontade.
Ninguém ousava repelir ou reclamar. Os não-fumantes se debatiam e se salvavam como podiam. Ou não podiam. Alguns cobriam o rosto com outras roupas disponíveis e ao término da viagem, ao chegar a casa, teriam que trocar de roupa e tomar um banho de imediato. O bafo do cigarro e suas fumaças e odores refletiam por toda parte. Eram os fumantes passivos, sujeitos aos mesmos resultados danosos dos fumantes.

Lei antifumo no Brasil - A partir de 3 de dezembro de 2014, passa a valer em todo o país a chamada Lei Antifumo que proíbe, entre outras coisas, fumar em ambientes fechados públicos e privados. A estimativa é que as novas regras influenciem os hábitos de 11% da população brasileira, composta por fumantes.
A Lei 12.546, aprovada em 2011, mas regulamentada em 2014, proíbe o ato de fumar cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como halls e corredores de condomínios, restaurantes e clubes – mesmo que o ambiente esteja parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo.
Em caso de desrespeito à norma, os estabelecimentos comerciais podem ser multados e até perder a licença de funcionamento.
Houve fumantes que não acreditaram em ser viável essa proibição, em nível nacional e puseram descrenças e objeções, quanto às liberdades individuais. As reações contrárias a essa lei foram muito fortes e constantes. Entretanto, apesar de tudo, o Brasil tornou-se diferente de outras nações do mundo. A lei não foi para brincadeira e o povo acolheu finalmente as recomendações quanto à saúde da população, a peso de multas pesadas.
O brasileiro que visite outro país qualquer, mesmo que seja da América Latina, se assusta com o comportamento das pessoas quanto ao hábito de fumar em qualquer espaço. 
No Brasil, em caso de desrespeito à norma, os estabelecimentos comerciais podem ser multados e até perder a licença de funcionamento. Agora é proibido fumar em locais parcialmente fechados em qualquer um de seus lados por uma parede, divisória, teto ou toldo. Os estabelecimentos serão fiscalizados, poderão receber advertência, multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão (descumprimento das normas sanitárias) e até mesmo serem interditados e terem sua autorização de funcionamento cancelada. A Lei vale também para áreas comuns de condomínios e clubes.
O Ministério da Saúde anunciou a regulamentação da Lei Antifumo, que estabelece ambientes fechados de uso coletivo 100% livres de tabaco. O objetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para diminuição do tabagismo entre os brasileiros.
De acordo com a nova regra, está proibido o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, permitindo somente a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os malefícios provocados pelo fumo. A lei não restringe o uso do cigarro em vias públicas, nas residências ou em áreas ao ar livre.
Em vários países do mundo como China, Índia, Estados Unidos e Rússia, o tabagismo, tem alta prevalência. Calcula-se que a mortalidade mundial aumentou cerca de 5% nos últimos anos. Estima-se que um em cada quatro homens e uma em cada 20 mulheres fumem hoje em dia. Aproximadamente 80% dos tabagistas vivem em 24 países, sendo dois terços em países de baixa e média renda onde a carga das doenças e mortes relacionadas ao tabaco é ainda mais frequente. Estima-se também que os fumantes atuais consumam cerca de seis trilhões de cigarros todos os anos. O consumo de tabaco no mundo vem crescendo em países em desenvolvimento e reduzindo em países desenvolvidos.


Referências bibliográficas
http://www.blog.saude.gov.br/

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